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Assassino de John Lennon pede a tribunal para sair em liberdade

Assassino de John Lennon, condenado em 1981, vai pedir a liberdade que já lhe foi recusada por seis vezes, em anos anteriores.

Mark David Chapman, o assassino do antigo Beatle John Lennon, vai pedir pela sétima vez ao tribunal que lhe conceda a liberdade, devendo a decisão ser tomada na próxima semana, segundo fontes prisionais do Estado de Nova Iorque.
O início da audiência está previsto para terça-feira e poderá prolongar-se por dois ou três dias, disse à AFP a porta-voz dos serviços prisionais, Linda Foglia.
A decisão será tomada no final e tornada pública "até ao fim da semana", adiantou a porta-voz.
Mark David Chapman, 57 anos, encontra-se detido na prisão de alta segurança de Wende, em Alden, no Estado de Nova Iorque.

Chapman está preso desde 1980


Chapman foi condenado em 1981 a uma pena entre 20 anos e prisão perpétua pelo assassínio de John Lennon, a 8 de dezembro de 1980, à porta do prédio onde que o antigo Beatle morava com a mulher, Yoko Ono, junto ao Central Park, em Nova Iorque.
Atingido com cinco tiros, Lennon ainda foi transportado para um hospital, onde minutos depois foi confirmado o óbito.
Na altura do crime Chapman tinha 25 anos e era mentalmente instável. Esta é a sétima vez que Mark David Chapman pede para ser posto em liberdade desde 2000, após ter cumprido 20 anos de prisão tornando possível a sua libertação.
Nas seis vezes anteriores - 2000, 2002, 2004, 2006, 2008 e 2010 - o tribunal rejeitou sempre o pedido para a libertação do detido.